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COMO
REALIZAR UM TRABALHO DE GRADUAÇÃO (TG) DE SUCESSO?
Benedito
Luciano Antunes de França
http://lattes.cnpq.br/0434923849368793
Centro Estadual de Educação
Tecnológica Paula Souza (CEETEPS)
FATEC Bragança Paulista –
“Jornalista Omair Fagundes de Oliveira”
Abono Pecuniário realizado entre 21 e 30 de
janeiro de 2015
Bragança Paulista/SP, Brasil
INTRODUÇÃO
Para a efetivação de um Trabalho de
Graduação (TG) exitoso, algumas etapas devem ser percorridas pelos estudantes
concluintes de um dos Cursos de Tecnologia do Centro Estadual de Educação
Tecnológica “Paula Souza”, doravante denominado de CEETEPS ou Centro Paula
Souza:
Etapa
1
– O que se pode fazer como TG?
Etapa
2
– Quais materiais podem ser usados em um TG?
Etapa
3
– Quem poderá ser orientador temático de um TG?
Etapa
4
– Quais Normas da ABNT devem ser aplicadas no TG?
Etapa
5
– Como apresentar a versão impressa do TG?
Etapa
6
– Como desenvolver uma exposição oral do TG?
Etapa
7
– Deve-se revisar e corrigir o TG antes da entrega da versão definitiva?
Em conformidade ao Projeto Pedagógico de
Curso (PPC), de modo particular aos vinculados ao CEETEPS, os estudantes
matriculados nos cursos superiores de Tecnologia devem realizar um TG. Normalmente,
os dois semestres finais dos seis cursados da Graduação Tecnológica são
dedicados à realização do TG, seja com carga horária autônoma (160h) ou com
carga horária integrante à estrutura curricular, sendo distribuída, no 5º e 6º
semestres, com a concessão de duas disciplinas com 40 horas semestrais cada. A
Faculdade de Tecnologia (FATEC) tem a liberdade para definir os procedimentos
formais de como o TG será constituído, desde que haja uma apresentação formal do
resultado final da pesquisa estudantil para uma Banca Examinadora, conforme
veremos adiante.
O fundamento legal do CEETEPS para a
exigência acadêmica do TG baliza-se no Regulamento Geral dos Cursos de
Graduação das Faculdades de Tecnologia do Centro Estadual de Educação
Tecnológica “Paula Souza”, por meio da Deliberação CEETEPS n.º 12, de
14/12/2009 que, no art. 9º, Inciso VI, no tocante à natureza formal das
atividades curriculares, define o Trabalho de Graduação (TG) como:
Atividade orientada por docente, desenvolvida
pelo aluno, através de um trabalho monográfico, de uma pesquisa bibliográfica,
de uma pesquisa científico-tecnológica, da publicação de contribuições na área
ou da participação de eventos com apresentação de trabalho acadêmico, com carga
horária computada para a integralização do curso (CEETEPS, 2009).
Assim, o trabalho monográfico é de
autoria discente e contará com o apoio de uma orientação docente; deverá ser fundamentado
em pesquisa com objetivos
exploratórios, e/ou descritivos e/ou explicativos; quanto ao objeto de estudo poderá ser investigado
por meio de pesquisa bibliográfica, e/ou de laboratório e/ou através de
pesquisa de campo; quanto à abordagem
científica, a investigação discente
poderá ser de caráter qualitativo e/ou quantitativo; no que diz respeito às modalidades de pesquisa, esta poderá
ser exploratória, e/ou teórica e/ou aplicada (RODRIGUES, 2007, p. 4-7).
Lembramos ainda que um trabalho de conclusão
de curso, tal qual uma monografia ou um artigo científico ou similar, deve ser
escrito em linguagem clara e objetiva, porquanto o texto científico deve ser
objetivo, preciso, imparcial, claro, coerente e impessoal. Os verbos devem ser
conjugados especialmente na terceira pessoa do singular ou na primeira pessoa
do plural, sendo vedado o uso da primeira pessoa do singular. Ademais, o texto
deve seguir uma sequência lógica em que se elucida e explora as ideias com
precisão, com menção das pesquisas efetuadas, os dados, os resultados, os
métodos empregados, sem prolongar-se em questões de menor relevância, tendo em
vista a tese a ser defendida pela autoria do trabalho acadêmico, entre outras
informações que a seguir acrescentaremos.
ETAPA
1 – O QUE SE PODE FAZER COMO TG?
No intuito de esclarecer a indagação
realizada, a Coordenadoria de Ensino Superior (CESU), no ano de 2012, ofertou
às Unidades Tecnológicas de Ensino Superior o Boletim CESU n.º 12/2012,
classificando o TG como:
Trabalho
desenvolvido pelo estudante como parte dos requisitos para a obtenção de seu
grau acadêmico. As horas dedicadas ao TG (160 h para o estudante em geral nos
diferentes cursos) não fazem parte das 2400 horas do curso (por determinação
das Diretrizes Curriculares dos Cursos Superiores de Tecnologia). Cada curso
recebe HAEs[1]
para que haja orientação dos TGs por parte do seu corpo docente. Os TGs podem
referir-se a uma monografia, ao desenvolvimento de um trabalho prático, de um
trabalho de iniciação científico-tecnológica, conforme previsto no Regulamento
de Graduação e, em geral, é analisado por uma banca formada pelo orientador e
dois outros professores (...) (CEETEPS/CESU, 2012, p. 3).
Dessa forma, de acordo com a natureza
pedagógica do Curso Superior de Tecnologia, o estudante poderá realizar uma
monografia, também chamada de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), ou elaborar
um trabalho prático e aplicável à realidade, ou desenvolver uma atividade
científico-tecnológica vinculada a uma disciplina ou a um grupo de componentes
curriculares, ou propor a criação de um aplicativo (software), nos casos dos cursos ligados à Tecnologia da Informação,
ou um modelo de intervenção no mercado financeiro, como ocorre, por exemplo,
nos cursos vinculados à Gestão Financeira, etc.
Nos últimos anos, temos notado que os
modelos de TG de sucesso são aqueles que:
a)
Basearam-se em atividades desenvolvidas
pelo estudante no ambiente de trabalho: a partir do ofício desenvolvido no
ambiente de trabalho, o estudante escolhe um dos expedientes de sua preferência
e tematiza um artigo científico sobre a experiência profissional realizada;
b)
Pautaram-se em tema do curso que o
estudante manifestava extrema afinidade e interesse pessoal: tendo em vista a
heterogeneidade dos temas e das áreas do saber que compõem os Cursos Superiores
de Tecnologia, o estudante opta por uma das temáticas de maior interesse
debruçada ao longo dos seis semestres letivos para discorrer, de forma inédita
e original, acerca do assunto epistemológico estudado;
c)
Desenvolveram-se com base na experiência
de vida do estudante (histórico familiar com alguma área científica): muitos
TGs significativos têm a influência profissional e tecnológica dos entes
familiares, pois, amiúde, um dos membros do seio familiar teve formação ou
atuou na área do curso e trouxe para o âmbito familiar informações salutares
sobre o campo do saber, motivando, muitas vezes, o descendente a apreciar
monograficamente a mesma linha de pesquisa e de trabalho;
d)
Solidificaram-se por meio de sugestão
docente, que administra, por exemplo, disciplinas profissionais, muitas vezes
alocadas nos últimos semestres de curso: é importante clarificar que as
disciplinas da matriz curricular da graduação tecnológica são de natureza
básica ou profissional; muitos estudantes, estimulados por algum docente da área
profissional, professor de disciplinas plenamente ligadas ao Curso, acaba os influenciando
por meio da proposição de um leque de temas que podem ser explorados no TG.
Há também outras possibilidades de se
desenvolver um TG bem-sucedido. Apenas requeremos cautela no tocante às paixões
temáticas momentâneas, porquanto, sob a influência de algum tema midiático,
muitos estudantes escolhem assuntos corriqueiros da moda e, depois, não obtêm sucesso
na estruturação, pesquisa e reflexão, o que os leva a perder tempo e a repensar
o conteúdo escolhido, o que potencialmente gera muita frustração no meio
acadêmico.
ETAPA
2 – QUAIS MATERIAIS PODEM SER USADOS EM UM TG?
Há inúmeros materiais que podem ser adotados
em um TG. Desde documentos formais atrelados a uma prática profissional ou
procedimento laboratorial, legislações, manuais, receituários, tutoriais, etc.,
concernentes ao tema monográfico, além de obras clássicas e/ou empreendedoras
sobre o assunto tecnológico, entre outros. Não obstante, em termos
metodológicos, somente se deve recorrer às Referências documentais após a definição
do tema que será explorado, visto que este e o problema são as âncoras que sustentam
um excelente TG.
Para nos auxiliar na diferenciação entre
tema e problema recônditos em um texto monográfico, recorremos ao professor
Antônio Joaquim Severino (2000, p. 53). Segundo ele, da interrogação “Do que o
texto fala” o estudante encontrará o tema ou o assunto do texto lido. Ele
reitera que não é algo tão fácil quanto parece, porquanto, muitas vezes, o
título de um texto pode nos iludir em relação ao seu tema real, podendo apenas
insinuá-lo por “associação ou analogia”. Fundamentalmente, conforme assegura o
autor da obra “Metodologia do Trabalho Científico”, o tema reporta a um
conjunto de “relações variadas” entre diversos elementos, as quais têm que ser
absorvidas na ótica do autor do texto (SEVERINO, 2000, p. 53).
O problema, razão pela qual motivou alguém
a discorrer sobre certo tema, Severino o pontua como “condição básica” para o entendimento
textual. Embora nem sempre clara e exata, a formulação de algumas perguntas
podem ajudar o leitor na compreensão de um texto; por exemplo: como o autor
problematiza o assunto ou quais dificuldades ele quer resolver ou que problema
o autor deseja solucionar, etc., de acordo com este professor de Metodologia,
são indagações que cooperam na extração dos elementos implícitos, o que favorece
na cognição textual (SEVERINO, 2000, p. 53). Com efeito, conforme se pôde
observar, há uma relação simbiótica entre tema e problema.
Ao
definir o tema e a redação do problema, o estudante está apto a dar uma
resposta ao que lhe inquieta no TG. Aí que surge o terceiro elemento do trabalho
acadêmico: a tese. Ela é a resposta única, precisa e direta ao problema
apontado na dissertação discente. Por se tratar de uma afirmação geral, a tese
necessita ser decomposta em partes, em argumentos ou raciocínios sólidos, que devem
validar lógica e substancialmente a resposta cedida ao problema científico. É
justamente, nesse ínterim, que o estudante se inclina na coleta documental de
Referências visando garantir a razoabilidade e a logicidade do TG. Em outras
palavras, tudo pode ser utilizado como materiais formais na construção monográfica,
desde que as Referências investigadas atendam organicamente a estrutura textual
e subsidiem a validade lógica do conteúdo defendido pelo estudante.
Salientamos
ainda que enquetes, questionários abertos ou fechados podem ser invocados
posteriormente a definição do tema, do problema e da leitura de algumas
Referências nucleares do TG. A partir deste momento o estudante está apto para
elaborar questões hipotéticas, que serão aplicadas a grupo de entrevistados em
circunstância oportuna, que corroborarão na defesa ou na refutação de alguns
princípios norteadores do TG.
ETAPA
3 – QUEM PODERÁ SER ORIENTADOR TEMÁTICO DE UM TG?
De acordo com a exigência legal do
Regulamento Geral dos Cursos do CEETEPS, por meio da Deliberação CEETEPS n.º
12, de 14/12/2009, no art. 9º, Inciso VI, o TG é uma atividade formal que
prescinde da orientação docente. Para administrar as orientações temáticas dos
TGs, as FATECs deverão fazer uso de HAEs (Horas atividades específicas),
conforme vimos no excerto escolhido do Boletim CESU n.º 12/2012; estas são
normalmente distribuídas, semestralmente às FATECs, levando em conta critérios
formalmente estabelecidos pelo CEETEPS, “para permitir a orientação, o
acompanhamento, as avaliações parciais e a avaliação final, da atividade de
Estagio Supervisionado, e, a orientação visando a execução do Projeto de
Graduação”, como nós captamos em uma das Portarias lavradas[2].
Ora, observando essas condições prévias,
somente poderá ser orientador temático um docente da própria FATEC, seja ele
concursado por tempo indeterminado ou determinado ou contratado
provisoriamente. Entretanto, tem que ser docente do quadro funcional da FATEC
onde o TG será desenvolvido. Outro elemento derivante desta condição é que,
preferencialmente, o docente seja, profissional ou academicamente, ligado à
linha de pesquisa do TG que será delineado. Cumpridas as duas exigências, a
Coordenadoria de Curso da FATEC autorizará o início da relação de orientação
entre docente e discente pelo tempo definido pela Unidade de Ensino Superior.
Não obstante, dois elementos deverão ser
criteriosamente examinados pelas FATECs neste momento prévio de definição da
orientação temática dos TGs:
1) Como
é de praxe, muitos estudantes recorrem aos orientadores temáticos por simpatia,
amizade ou por vincular o TG à área de domínio do docente. Nesse sentido, como,
provavelmente, o número de estudantes será sempre superior ao de orientadores,
e como aqueles poderão não ter os desejos atendidos no tocante ao orientador de
predileção, seria muito oportuno que houvesse uma orientação auxiliar por área
ou subárea, ou ainda, se for o caso, que a orientação também possa ser
concebida coletivamente, visto que muitos temas monográficos estão atrelados à
mesma área do saber;
2) Acerca
das funções do possível coorientador, elencamos algumas abaixo:
a) Auxiliar
o orientador temático nas questões metodológicas, técnicas e dissertativas;
b) Avaliar
a frequência dos estudantes às orientações individuais ou coletivas;
c) Subsidiar
o orientador temático acerca do aproveitamento dos estudantes orientados, no
tocante ao grau de interesse, o nível do desenvolvimento do TG, à avaliação dos
obstáculos observados na pesquisa, etc.;
d) Deliberar,
em conjunto com o orientador temático, pela aptidão ou inaptidão do TG como
propenso ou não à defesa em Banca Examinadora;
e) Compor
Banca Examinadora em conjunto com o orientador temático.
Sugerimos
que haja um acompanhamento mais direto dos estudantes com o orientador e/ou
orientador auxiliar, porquanto a carga autônoma do TG será, conforme Boletim da
CESU já mencionado, de 160 horas. Nesse sentido, é de suma importância que os
estudantes participem semanalmente da orientação titular ou da orientação
auxiliar, pessoalmente, acompanhando o roteiro de trabalho definido pela
orientação, por exemplo, com a indicação do delineamento de um Sumário; é
necessário que os estudantes troquem informações com o orientador titular e/ou
orientador auxiliar também por e-mail
e que os encontros presenciais ou a distância sejam documentados, podendo,
neste caso, utilizar uma ficha para registrar o acompanhamento da orientação;
seria oportuno que após a orientação houvesse a coleta das rubricas dos
orientadores e dos estudantes após os encontros periódicos ocorridos. Evocamos
ainda que o relatório dos encontros é um documento formal que poderá atestar o
grau de interesse e de envolvimento tanto do estudante, autor do TG, como da
orientação temática, coautora do trabalho acadêmico, visto que os docentes
recebem dinheiro público para cooperar na investigação científico-tecnológica.
ETAPA
4 – QUAIS NORMAS DA ABNT DEVEM SER APLICADAS NO TG?
Conforme dito, o formato da realização
do TG é definido pelo colegiado “fatecano”. Na FATEC Bragança Paulista, por
exemplo, a forma escolhida foi o artigo científico. Justifica-se esta eleição
pelo caráter conciso, objetivo, inédito, em oposição à prolixidade, circunlóquio
teórico-conceitual, esvaziamento ou obscurantismo ou dubiedade de conteúdos
discursados, além da possibilidade premente de plágios, por uso de Citações não
referenciadas ou, mencionadas parcial ou incorretamente, práticas peculiares ao
trabalho monográfico, constituído, normalmente, pela redação mínima de três
capítulos diferentes, etc.
Na FATEC citada, recomenda-se na
“Proposta de Manual de TG”, em vigência, que a estruturação técnica do TG seja
a definida pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) para os
trabalhos acadêmicos. Assim, para a exposição das Referências, como elementos pós-textuais, o estudante utilizará a
NBR (Norma Brasileira Registrada) n.º 6023, de Agosto de 2002. Para a inserção
das Citações, como elementos
textuais, o discente se fundamentará na NBR n.º 10520, de Agosto de 2002, e no
que diz respeito à tipificação do
Trabalho de Graduação, que sejam consonantes às orientações expedidas na NBR
14724, de Agosto de 2011, pois das inúmeras atividades possíveis como Trabalho
Acadêmico, como prevê esta NBR, os cursos desta FATEC (Gestão da Tecnologia da Informação,
Gestão Financeira e, a partir do 1º semestre de 2015, Gestão Empresarial –
Modalidade: Ensino a Distância) optarão, quando possível, pelo artigo
científico, com o atual formato existente.
Por conseguinte, no intuito de auxiliar
os estudantes desta FATEC e do Centro Paula Souza, concederemos no “Apêndice”
vários exemplos de Referências (6023/2002), de Citações (10520/2002) e a
demonstração da tipificação do TG (14724/2011), com a indicação de um esboço
modelar de TG, com a exposição de alguns exemplos parametrizados na ABNT, a fim
de qualificar a aplicação das normalizações existentes.
ETAPA
5 – COMO APRESENTAR A VERSÃO IMPRESSA DO TG?
Com
a intenção de reputar as proposições fundamentais contidas no texto final do
TG, elencamos algumas sugestões. Por exemplo, na redação do TG, para conferir impessoalidade ao texto, recomenda-se
utilizar a terceira pessoa do singular: “Com este trabalho pretende-se
colaborar...”, em vez de “Com este trabalho eu pretendo colaborar...”.
Recordamos,
ainda, que versão final do TG poderá
ser escrita no tempo verbal presente quanto no tempo passado, desde que esta
conjugação seja homogeneamente empregada no texto. Vedamos, por conseguinte, o
uso de expressões taxativas, tais como: “Os resultados da pesquisa de campo provaram que...”. Expressões deste
tipo devem ser substituídas por: “Os resultados da pesquisa de campo indicam
(ou mostram, ou evidenciam, ou elucidam, ou apontam, ou conduzem, etc.)...”.
Ao
redigir o texto monográfico, procure elaborar períodos curtos, com frases
concisas, pois são mais fáceis de serem assimilados pelos leitores em
comparação as construções discursivas longas e prolixas. Acentuamos que não se
deve repetir excessivamente uma mesma palavra, expressão ou frase. O estudante
poderá recorrer aos variados dicionários impressos ou eletrônicos para ampliar
o conhecimento lexical, na busca contínua de novos sinônimos para a construção redacional;
como se sabe, a uma variedade de dicionários disponíveis na Rede Mundial de
Computadores à disposição gratuita para consulta on-line.
Convencionalmente,
há restrição do uso de citações em idiomas estrangeiros. Ainda que a fonte
original seja em língua não vernácula, deve-se traduzir o fragmento utilizado
para a Língua Portuguesa e pôr o conteúdo estrangeiro original, preferencialmente,
em nota de rodapé. Os cuidados na tradução do excerto devem ser redobrados,
caso contrário a Banca Examinadora imputará os equívocos da versão apresentada
ao discente.
Quanto
ao uso de siglas, quando estas forem mencionadas pela primeira vez, que os
respectivos significados as acompanhem. Nas mudanças de seções, visando
recapitular as informações processadas, seria adequado replicar a extensão
novamente da sigla, para que haja ampla ciência do conteúdo delas, evitando o
retorno exaustivo às páginas anteriores do TG.
No que
concerne às tipificações técnicas para o TG, conforme proferido, elas serão
indicadas no “Apêndice”, com base na NBR 14724/2011.
ETAPA
6 – COMO DESENVOLVER UMA EXPOSIÇÃO ORAL DO TG?
Algumas
FATECs requerem a apresentação oral do TG para os estudantes matriculados no 5º
semestre do curso. Endossamos, todavia, que se esta exigência for requerida,
ela deverá ter um caráter propedêutico e consultivo, ou seja, deverá a Banca
Examinadora, com a anuência da Presidência da Banca (orientação temática),
apenas sugerir contribuições de melhorias para a composição do Trabalho de
Graduação final, o qual será divulgado somente no semestre subsequente.
Concernente a apresentação oral dos estudantes matriculados
no último semestre do curso, ela terá um caráter essencialmente avaliativo, ou
seja, objetivará, por parte da Banca Examinadora, com a anuência da Presidência
da Banca, analisar a composição estrutural, redacional e metodológica do TG
final. Portanto, os membros da Banca poderão deferir informações ancoradas nas
laudas lidas e ouvidas do TG, optando pela aprovação ou reprovação do
estudante.
Alguns
itens que poderão ser objetos de avaliação na apresentação oral discente:
1) Análise do encerramento da exposição oral dentro
do tempo previsto: de acordo com o tempo estabelecido pela Unidade de Ensino
Superior, o estudante cumpriu o tempo mínimo ou máximo delimitado?
2) Apresentação, postura e conduta do estudante:
como o estudante se comportou no decorrer da exposição oral? Ele demonstrou
tranquilidade e segurança na condução do tema?
3) Análise da qualidade da linguagem utilizada: o
estudante fez uso da linguagem vernácula padrão, sem incorrer em erros
gramaticais e/ou ortográficos ou uso inadequado de gírias?
4) Avaliação da adequação da apresentação oral em
relação aos objetivos propostos no desenvolvimento do TG: tendo em vista os
Objetivos gerais e/ou específicos, a relevância do conteúdo tecnológico, a
metodologia empregada, o tema escolhido, o problema investigado e a tese
defendida, subsidiada por argumentos pautados nas Referências analisadas, o
estudante cumpriu com êxito o desenvolvimento do TG?
5) Avaliação da preparação e do domínio técnico de
recursos audiovisuais: o estudante fez uso de ferramentas tecnológicas (Power
Point ou outras ferramentas), com a confecção de slides ou similar, por exemplo, para colaborar na compreensão da
exposição oral?
6) Desenvolvimento do tema e seu sequenciamento
lógico: os argumentos apresentados pelo estudante, respaldados nas Referências
pesquisadas, e/ou na pesquisa de campo, e/ou na aplicação efetuada, validam
lógica e metodologicamente a tese defendida pelo estudante no TG?
7) Domínio do assunto científico-tecnológico e
arguição: levando em conta todos os subsídios conceituais e formais processados
no período formativo da Graduação Tecnológica, a apresentação oral revelou o
domínio estudantil acerca do tema monográfico realizado com respostas claras e
diretas às indagações oriundas da Banca Examinadora?
Como
um dos itens de avaliação da apresentação oral é o domínio técnico de recursos
audiovisuais, em seguida, aclararemos algumas sugestões para a elaboração de slides:
1) Evitar
cores contrastantes optando, preferencialmente, pela cor preta, exceto quando
estas forem necessárias, como no caso de TG que faz uso de Gráficos, Tabelas e
afins;
2) O
tamanho das letras dependerá, sobretudo do local onde a apresentação ocorrerá;
a título de sugestão, se o espaço for uma sala de aula, poderá ser entre o n.º
14 e 20, fonte Times New Roman ou
outra, desde que utilizada homogeneamente;
3) O
conteúdo das máximas deve ser assertivo e, preferencialmente, na forma de
tópicos frasais: definições longas ou informações excessivas nos slides devem ser evitadas;
4) O
sujeito da apresentação oral não é o recurso audiovisual, mas o estudante.
Sendo assim, o conteúdo a ser exposto nos slides
é o objeto da apresentação oral, o sujeito é o discente que deverá manifestar a
apropriação tecnológica e epistemológica sobre o tema oralizado;
5) Sugestões
referentes à estruturação dos slides:
5.1
- Tema (Título) do TG: no menor número possível de palavras;
5.2
- Objetivo(s) do TG: o que se pretende com o TG deve ser mencionado; são
aceitáveis em um TG os objetivos gerais e específicos. Pede-se o cuidado para
que os verbos sejam conjugados na forma nominal do infinitivo;
5.3
- Relevância do TG: Por que esta pesquisa realizada é importante? O que ela tem
de diferencial em relação às demais pesquisas dissertadas sobre o mesmo tema?
5.4
- Metodologia empregada no TG: que tipo de metodologia foi usado no TG? Além
dela, quais recursos complementaram a pesquisa? Atenção para não confundir a
metodologia com os recursos metodológicos;
5.5
- Problema: o que motivou o estudante a pesquisar sobre aquele conteúdo tecnológico?
5.6
- Tese: qual foi a solução parcial ou definitiva apresentada para o problema refletido
no TG?
5.7
– Elencamento dos principais argumentos que autenticam a tese como solução
parcial ou definitiva para o TG;
5.8
- Referências (atenção ao uso adequado da NBR/ABNT 6023/2002);
5.9
- Citações (se houver nos slides,
respeito integral a NBR/ABNT 10520/2002);
5.10
- Informações complementares (Gráficos; Tabelas; enquetes; dados estatísticos;
etc.);
6) Não
há uma quantidade definida de slides
para a exposição oral, desde que eles sejam criados conforme a necessidade
epistemológica;
7) Atenção
ao cumprimento do tempo dedicado para a exposição oral individual: em algumas
Unidades de Ensino Superior ofertam para os estudantes do 5º semestre até 10
(dez) minutos para a apresentação oral e para os estudantes do 6º semestre até
20 (vinte) minutos. Não obstante, esta definição de tempo é convencional;
atentar-se ao tempo cronometrado exigido pela Unidade Tecnológica de Ensino
Superior.
Enfim,
como a Internet disponibiliza inúmeros sítios eletrônicos que tratam densamente
deste conteúdo, indicamos um dos existentes pela precisão metodológica na
preparação e planejamento de uma apresentação oral, com uso da ferramenta Power Point, disponível no hiperlink: “http://www.tccmonografiaseartigos.com.br/power-point-slides-apresentacao”.
Neste, há oito dicas fornecidas a respeito da criação de slides, que absorvemos como nossas e admoestamos aos estudantes,
porquanto são exemplares: “quanto menos (slides),
melhor”; “garanta visibilidade”; “(atenção aos) efeitos e cores”; “cuidado com
gráficos”; “não crie muitos níveis”; “evite excessos”; “cuidado com a
ortografia”; “domine as informações (dos slides)”
(TCC, MONOGRAFIAS E ARTIGOS, 2014).
Frisamos,
não obstante, que uma das sujeições avaliativas do TG é a apresentação oral, todavia,
a outra, até mais importante do que esta, em decorrência do peso acadêmico
superior, é a avaliação da estruturação do trabalho escrito, que refletiremos
em seguida.
ETAPA
7 – DEVE-SE REVISAR E CORRIGIR O TG ANTES DA ENTREGA DA VERSÃO DEFINITIVA?
Vários estudantes podem julgar esta
pergunta retórica, mas ela não é, porque o TG é composto de algumas etapas e
uma delas é o processo contínuo de revisão gramatical e ortográfica, tendo em
vista que a comunicabilidade entre estudante-autor e o público-leitor é a principal
função da tessitura textual. Neste viés, resguardado na teoria da comunicação,
Antônio Joaquim Severino (2000, p. 49) assegura que uma mensagem é transmitida
de uma consciência emissora para outra consciência receptora que a pensa, primeiramente,
e depois a transmite. Por ser mediatizada pela linguagem, pressupõe-se que
entre os indivíduos haja o entendimento dos sinais simbólicos que serão
utilizados por esses comunicadores. Esta é função da linguagem, conforme
assinala este autor.
Sendo assim, a revisão acompanhada da
correção do TG deve ocorrer não somente às vésperas da entrega definitiva do
texto cabal, mas durante e depois, inclusive, da apresentação oral à Banca
Examinadora, para que os erros apontados pelos avaliadores possam ser sanados e
as construções mal desenvolvidas, sejam revisadas com afinco.
Há orientadores que pedem aos estudantes
entregas parciais do TG, há outros que requerem, para análise documental, o
texto integral. Tanto em um caso quanto no outro, o processo revisional deve
ser constante. Conforme esclarecido, ainda que exposto oralmente o TG para a
Banca Examinadora, ainda há tempo para as reconstruções conceituais e textuais,
a fim de garantir a qualidade técnica do trabalho acadêmico desenvolvido. Sugerimos
que, por exemplo, além das correções internas feitas pelo próprio estudante,
orientadores e docentes da FATEC, um profissional externo da área de Letras
também possa ser consultado.
Por consenso do Colegiado docente desta
FATEC, houve a predileção da estrutura do TG no formato de artigo científico.
No intuito de exemplificar uma possível estruturação do artigo, no Apêndice 1, denominado “Esboço do
Trabalho de Graduação e suas específicas seções”, descrevemos as suas possíveis
partes, acompanhadas de orientações metodológicas peculiares.
Além disto, nos Apêndices 2 e 3, respectivamente,
oferecemos exemplos de Referências e de Citações, parametrizados nas NBRs 6023
e 10520, da ABNT, de 2002. No
Apêndice 4 (Formas de apresentação e da
estruturação textual do trabalho acadêmico, conforme a NBR/ABNT n.º. 14.724/2011) apresentaremos informações gráficas abaixo, sustentadas na NBR
14724, sobre o formato do texto, o espacejamento entre as linhas, dados sobre
as notas de rodapé, esclarecimentos do indicativo de seção e regras para a
paginação de um trabalho acadêmico.
CONCLUSÃO
No presente artigo discorremos sobre as
sete etapas para a realização de um TG de sucesso. Nelas pudemos explicitar que
o estudante é o protagonista nos processos de criação, de elaboração e de
execução, e que os orientadores, temático e auxiliar, apenas são cooperadores. O
desenvolvimento do TG exigirá mais expiração do que inspiração, mais
concentração e disciplina do que inventividade criativa e magia criacional;
insistimos que a feitura de um TG vitorioso academicamente é consequência de um
processo árduo, lento e exaustivo de leitura e reflexão, de escrita e
reescrita, o qual exige tempo do discente e, sobretudo, dedicação plena. Não
custa ressaltar que, ainda que neste espaço, outras preocupações pairarão sobre
a mente estudantil: o êxito acadêmico nos componentes curriculares finais do
Curso, a supressão das prováveis dependências acadêmicas obtidas na trajetória
universitária, a realização e conclusão do Estágio obrigatório e, em alguns
casos, a participação na Unidade, a cada conjunto de anos, no ENADE (Exame
Nacional de Desempenho de Estudantes), entre outras preocupações como emprego,
família, vida afetiva, etc., elementos indissociáveis da vida universitária que
requerem organização estudantil, planejamento e muita disciplina.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023 : Informação e documentação :
Referências : Elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 24p.
______________________.
NBR 6028 : Informação e documentação
: Resumo : Apresentação. Rio de Janeiro, 2003. 2p.
______________________.
NBR 10520 : Informação e
documentação : Citações em documentos : Apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 7p.
______________________.
NBR 14724 : Informação e
documentação : Trabalhos acadêmicos : Apresentação. Rio de Janeiro, 2011. 11p.
CENTRO
ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA. Coordenadoria de Ensino Superior
(CESU). Boletim CESU n.º 12/2012.
São Paulo, 2012. 3p.
____________________.Conselho Deliberativo.
Deliberação CEETEPS N.º 07, de 15 de dezembro de 2006 : Regimento Unificado das Faculdades de Tecnologia do Centro
Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza. Diário Oficial do Estado de São Paulo, Poder Executivo, São Paulo,
19 dez. 2006. Seção 1, p. 37-39.
____________________.
Gabinete da Superintendência. Deliberação CEETEPS N.º 12, de 14 de dezembro de
2009 : Regulamento Geral dos Cursos
de Graduação das Faculdades de Tecnologia do Centro Estadual de Educação
Tecnológica Paula Souza (CEETEPS). Diário
Oficial do Estado de São Paulo, Poder Executivo, São Paulo, 15 dez. 2009.
Seção 1, p. 105-107.
INSTITUTO
BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICAS. Normas
de apresentação tabular. 3ª. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1993. 62p.
MINISTÉRIO
DA EDUCAÇÃO. Catálogo Nacional dos
Cursos Superiores de Tecnologia – 2014: versão preliminar para consulta
pública. Brasília/DF : MEC, 2014. 152p.
RODRIGUES,
William Costa. Metodologia Científica.
Paracambi : FAETEC/IST, 2007. Disponível em:
. Acesso
em: 21 jan. 2015, às 17h30min.
SEVERINO,
Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho
Científico. 21ª. ed. rev. e ampl. São Paulo : Cortez, 2000
TCC,
MONOGRAFIAS, ARTIGOS E DEMAIS TRABALHOS ACADÊMICOS. Power Point: criação de slides para apresentações de trabalhos
acadêmicos. Londrina, 2014. Disponível em:
.
Acesso em: 22 jan. 2015, às 14h15min.
APÊNDICE
1 – ESBOÇO DO TRABALHO DE GRADUAÇÃO E SUAS ESPECÍFICAS SEÇÕES
Por questões gráficas, iniciaremos
a proposta de esboço do TG na próxima lauda, tendo em vista as especificações
técnicas para a redação deste tipo de trabalho acadêmico.
TÍTULO
DO TRABALHO DE GRADUAÇÃO COM NEGRITO (TNR 14):
Sub-título,
se houver, sem negrito; centralizado, com maiúsculas apenas para os
substantivos próprios (TNR 12)
(Obs.:
Margeamento à esquerda e superior de 3cm; margens à direita e inferior de 2cm.
Nesta lauda, apenas conterão essas informações que, com exceção do Título do
TG, fonte n.º 12.)
RESUMO (TNR12)
O conteúdo do resumo, em Língua Portuguesa, deve contemplar todas as
informações pormenorizadas ao longo do texto do TG, com o uso de, no máximo, 250
(duzentas e cinquenta) palavras, conforme recomendação da NBR ABNT
6028/2003, em parágrafo único.
O entrelinhamento ou espacejamento entre as linhas do Resumo e das Notas
de rodapé deve ser simples, ou seja, com 1 cm (um centímetro).
PALAVRAS-CHAVE: Devem ser postas abaixo do Resumo e ter no máximo 5 (cinco) conceitos
significativos, intercalados entre si com ponto-e-vírgula e finalizados com um
ponto final;
ABSTRACT (TNR12)
O conteúdo do abstract, em
Língua Inglesa, deve contemplar todas as informações pormenorizadas ao longo do
texto, com o uso de, no máximo, 250 (duzentas e cinquenta) palavras.
O conteúdo literal do “Abstract” deve ser idêntico à versão em Língua
Portuguesa do Resumo.
KEYWORDS: No máximo 5 (cinco) conceitos intercalados com ponto-e-vírgula, em
Inglês;
INTRODUÇÃO
(TNR 12)
Não há uma quantidade específica de laudas
previamente definidas para esta seção. O que se recomenda é que o texto não
seja prolixo, ambíguo ou logicamente incoerente ao conteúdo escolhido, lido,
pesquisado e analisado pelo(s) estudante(s) autor(es) do TG.
Na
Introdução deve constar a delimitação do assunto tratado, objetivos da
pesquisa e demais elementos técnicos e metodológicos presentes no trabalho
acadêmico. É um espaço reservado para dar uma ideia geral do trabalho. Nela o
autor demonstra em que temática o trabalho se insere e justifica a importância
do trabalho realizado. No caso específico da FATEC Bragança Paulista e, em
particular, do curso de Gestão Financeira, o(a) estudante deverá inserir,
inclusive, a Área de concentração de pertença do TG, sendo elas: 1) Mercado de
capitais; ou 2) Finanças corporativas ou empresarias; ou 3) Finanças pessoais.
Geralmente,
na Introdução, aproveita-se para elucidar a natureza empírica e/ou
bibliográfica, qualitativa e/ou quantitativa, experimental ou não, dedutiva
e/ou indutiva e/ou probabilística das intervenções processadas no TG. Nesta,
também se indicam as estratégias técnicas escolhidas para a pesquisa, a fim de
validar as intervenções e as hipóteses que serão efetuadas no decorrer do
trabalho acadêmico. Podem ser discorridas a construção e aplicação de
instrumentos de coleta de dados como questionários, entrevistas, observações,
pesquisas bibliográficas, trabalho empírico de campo, etc.
Além
disso, podem ser especificadas as etapas da pesquisa e/ou das intervenções na
comunidade, na empresa, as ações realizadas em cada etapa, etc. Neste item
podem ainda ser destacadas as dificuldades encontradas pelo(a) estudante, as
limitações do estudo em função da ausência de Referências, inexistência de
autores especializados no assunto, percalços psicológicos, organizacionais,
comportamentais do(a) autor(a) do TG ou das partes-objeto envolvidas na
pesquisa experimental e/ou de campo, etc., tais como ausência de tempo para as
respostas aos questionários padronizados, desinteresse dos avaliados em
responder questionários previamente encaminhados, entre outras demandas que
implicaram direta ou indiretamente na qualidade da análise do material coletado
em campo.
A
elaboração discursiva da Introdução, que não deve ser enumerada com
algarismo romano nem com a numeração indoarábica, mas contabilizada
ocultamente, deverá ser direta, preferencialmente; por ser um elemento
introdutório, não há a necessidade de criar novas seções secundárias, exceto
por alguma razão que justifique a imperiosidade destas subdivisões.
Nesta, ainda, deverão constar alguns itens
imprescindíveis, tais como o objetivo ou objetivos do TG, cuja expressão
deverá ser destacada(s) com negrito.
Recomenda-se um parágrafo ou mais para tecer sobre a
relevância do TG, que também será destacada com negrito; deve-se
referenciar o que chamou a atenção do (a) estudante para a realização da
temática proposta no TG. Este dado é muito importante, pois revela a maturidade
intelectual do(s) estudante(s) na escolha da temática a ser refletida, tendo em
vista as múltiplas áreas que compõem os diferentes Cursos Superiores de
Tecnologia administrados no Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula
Souza” (CEETEPS); com efeito, quanto maior a precisão da relevância atribuída
ao trabalho acadêmico desenvolvido, melhor será a avaliação qualitativa do TG.
Preferencialmente, em um ou mais parágrafos
específicos, o(s) estudante(s) discorrerá(ão) sobre a metodologia empregada,
que também deve ser destacada com negrito.
É imprescindível salientar que há diferenças
substanciais entre a natureza metodológica que constitui o conteúdo do
TG e os recursos metodológicos, ou seja, as ferramentas instrumentalizadas
pelo(s) estudante(s) para a composição redacional do TG. O primeiro é único no
TG, ao passo que os recursos requisitados na elaboração empírica deste, podem
ser inúmeros e variados.
Recorda-se ainda que, no que diz respeito às
variadas metodologias existentes, algumas delas, são:
1)
Pesquisa bibliográfica, de caráter qualitativo, a qual recorre
exclusivamente às obras, sites,
artigos eletrônicos ou impressos, enciclopédias, jornais e revistas
especializados da área do saber tecnológico, etc.
2)
Pesquisa empírica, de caráter quantitativo e/ou experimental, a qual
recorre a pesquisas com pessoas, empresas, com questionários abertos ou fechados,
entrevistas, etc.
3)
Estudo de caso, de caráter experimental ou exploratório, no qual
se analisa, a partir de certos pressupostos epistemológicos, empresas,
entidades jurídicas dos variados segmentos empresariais, comerciais, sindicais,
educacionais, religiosos, etc.;
4)
Entre outras
metodologias a serem implementadas pelo(s) estudante(s) com o auxílio da
orientação temática, em virtude da peculiaridade do Curso Superior de
Tecnologia.
Ao término das etapas constituintes deste conteúdo
introdutório, recomenda-se mudar de lauda. Para fins didáticos, salientamos
ainda que esta primeira seção pode ter mais de uma lauda.
2. REFERENCIAL TEÓRICO (TNR 12)
Esta Seção vincula-se ao “Desenvolvimento” do
Trabalho de Graduação. Esta segunda parte do elemento textual deve conter a exposição ordenada e
pormenorizada dos assuntos, os quais podem ser delimitados em seções e
subseções.
O
desenvolvimento do TG variará, em função da abordagem do tema, da
especificidade da área e do método a ser aplicado para auferir os resultados
esperados no trabalho acadêmico. Ademais, o referencial teórico,
presente neste item, além de legitimar as argumentações, tem a intenção de
balizar as principais teorias, os conceitos, os procedimentos, as ferramentas,
os autores, entre outros elementos afins, que embasaram o trabalho. É
imprescindível a devida citação dos autores e anos das publicações ao se fazer
referência às suas ideias, direta ou indiretamente;
Nesta
seção, o(s) estudante autor(es) do TG explanará(ão), prioritariamente, sobre as
bases conceituais que constituem o trabalho. Entre outras informações, indicará
os autores pesquisados, enfatizando especialmente aqueles que sustentaram e
edificaram a construção epistemológica do TG. Fará(ão) o(s) estudante(s),
inclusive, uso de citações, com preferência pelas diretas, conforme preconiza a NBR/ABNT n.º 10520, de 2002.
Recomenda-se
que antes e depois de uma citação, que o(s) estudante(s) comente(m) o conteúdo
dela, porquanto o uso de citações tem a intenção de corroborar ou refutar o
ponto de vista epistemológico estudantil, tendo em vista o tema previamente
escolhido por ele(s) para a redação do TG.
Conceitos,
obras que balizam o TG, autores específicos da área concernente ao tema do TG,
correntes filosófica, jurídica, econômico-financeira, política, vinculada à
área do Curso Superior de Graduação Tecnológica, devem ser criteriosamente
mencionados nesta seção.
As
citações não falam por si. Os dados presentes em um quadro, tabela, gráfico,
figura, também nada dizem por si. É imprescindível que o(s) estudante(s)
explicite(m) a sua intencionalidade em inseri-los no TG: quanto maior o grau de
explicação e de pormenorização, sem informações prolixas e ambíguas, maior será
o grau de clareza e de compreensão dos membros da Banca Examinadora.
3. APLICAÇÃO OU ANÁLISE
DEMONSTRATIVA, COMPARATIVA OU DIALÉTICA, OU ESTUDO DE CASO OU OUTRO TÍTULO QUE
CONTEMPLE A NATUREZA DESTA SEÇÃO (TNR 12)
O
objetivo desta Seção é expor sobre as aplicações estatísticas, qualitativas,
quantitativas, exploratórias, entre outras, do TG.
Ela
delimitará a análise das entrevistas, dos questionários, dos gráficos, das
tabelas, dos quadros, das figuras, enfim, de todos os elementos que subsidiaram
a análise do TG. Esta é a parte mais relevante do trabalho acadêmico, pois
refletirá, sistematicamente, as conclusões engendradas e possibilitadas pelo(s)
autor(es) do TG.
Nesta
seção tem que conter a tese e os
principais argumentos que a legitimam como solução parcial ou definitiva ao
problema exposto na “Introdução”.
Recorda-se
ainda que todo arcabouço teórico da Seção anterior poderá ser utilizado nesta
Seção, pois é nela que o(s) estudante(s) demonstrará(ão), aplicará(ão) e
revelará(ão) o resultado real ou hipotético de sua pesquisa analítica.
CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS
(TNR 12)
Na etapa
final do trabalho acadêmico é apresentada a Conclusão ou apreciações
correspondentes aos objetivos ou hipóteses almejados e realizados na construção
dialética desta atividade científica e acadêmica, expondo, preferencialmente,
de forma incisiva os resultados obtidos, que dizem respeito ao alcance dos
objetivos (geral e/ou específicos) propostos, resgatando a intenção proposta na
Introdução.
Além
disso, relacionam-se tais resultados às abordagens teóricas propostas no
referencial teórico (ou com os conceitos na Introdução). Ademais, o(s) autor(es) do trabalho acadêmico
indica(m), de forma clara e concisa, a resposta para o objetivo proposto com
base nas análises dos resultados do trabalho. Ademais, podem ser apontados
aprofundamentos teóricos, metodológicos e outras inferências implementadas no
processo investigativo e acadêmico. Convém sugerir ainda possibilidades de
futuras pesquisas acerca da mesma temática, além de ressaltar a importância do
trabalho desenvolvido.
Nesta
Seção, de forma sucinta, o(s) graduando(s) indicará(ao) os resultados
possibilitados – ou a ausência deles - com o desenvolvimento do TG. Nesta, é
possível refletir acerca das dificuldades e dos limites que envolveram a
dissertação do tema e, humildemente, o(s) estudante(s) poderá(ão) asseverar que
as contribuições oferecidas no TG não
exaurem a complexidade da temática estudada. É possível ainda, nesta Seção,
indicar algumas sugestões para futuras pesquisas sobre a temática abordada.
Deve
ser evitado o uso de citações na Conclusão de um TG.
Como
de praxe, ao terminar este conteúdo, o(s) estudante(s) deverá(ao) mudar de
lauda.
REFERÊNCIAS (TNR 12)
Nesta
seção, o(s) graduando(s) exporá(ão), sustentado(s) na NBR ABNT 6023, de Agosto
de 2002, os dados tipográficos que compreendem as obras referenciadas.
Salientamos que a formatação é TNR 12, entrelinhamento simples.
Entre
uma Referência e outra, deve-se dar dois enters,
conforme requer a NBR 14724.
SOBRENOME DO
AUTOR, Nome do autor na ordem natural.
Título da obra em destaque: sub-título, se houver. Nome do tradutor na
ordem natural, se for o caso. Dados da edição. Cidade matriz da Editora : nome
principal da Editora que publicou a obra analisada, ano de publicação da edição
em uso. Quantidade de páginas que compõem o livro (opcional), mas se parte da
obra for lida, deve-se, obrigatoriamente, ser citada (ex. p. 16-38). (Qualquer
informação adicional que queira expor, facultativamente)
SOBRENOME DO
AUTOR, Nome do autor na ordem natural.
Título da obra em destaque: sub-título, se houver. Nome do tradutor na
ordem natural, se for o caso. Dados da edição. Cidade matriz da Editora : nome
principal da Editora que publicou a obra analisada, ano de publicação da edição
em uso. Quantidade de páginas que compõem o livro (opcional), mas se parte da
obra for lida, deve-se, obrigatoriamente, ser citada (ex. p. 16-38). (Qualquer
informação adicional que queira expor, facultativamente). Sendo informação
tipográfica colhida de fontes eletrônicas, acrescentar os dados tipográficos.
Disponível em: . Acesso em: dia.mês abreviado com três letras. Ano completo.
Tudo sem preposições. Em alguns casos, recomenda-se pôr o horário de acesso,
sobretudo quando o Banco de Dados do site
pesquisado for muito rotativo.
[1]
Graduando(a) do 6° semestre
do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira da Faculdade de Tecnologia
de Bragança Paulista (FATEC Bragança Paulista) – “Jornalista Omair Fagundes de
Oliveira”. E-mail: xxxxxx@xxxx.com.br. Trabalho de graduação
apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de tecnólogo em
Gestão Financeira, em xxxxx de 20xx, sob a orientação do(s) professor(es)
xxxxxxxxxxxxxx (Título acadêmico e nome do professor orientador; se houver
docente orientador conjunto, indicar título e nome).
[2]
Graduando(a) do 6° semestre
do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira da Faculdade de Tecnologia
de Bragança Paulista (FATEC Bragança Paulista) – “Jornalista Omair Fagundes de
Oliveira”. E-mail: xxxxxx@xxxx.com.br.
APÊNDICE
2 - NORMA BRASILEIRA REGISTRADA (NBR) N.º 6023, DE AGOSTO DE 2002, DA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT):
REFERÊNCIAS.
Abaixo
apresentaremos alguns elementos tipográficos que compõem as Referências,
elemento pós-textual na construção de um TG.
I
- SEQUENCIAMENTO DAS INFORMAÇÕES TIPOGRÁFICAS: REFERÊNCIAS (6023/2002)
As informações tipográficas abaixo são fundamentais
nas Referências, conforme a NBR supracitada:
1. Nome
do autor a partir de seu sobrenome e os demais dados em ordem natural;
2. Título
da obra com o destaque escolhido (negrito; ou itálico; ou sublinhado);
3. Informações
complementares do Título, ou seja, subtítulo, quando houver, devendo
aparecer com maiúsculas apenas as primeiras letras do Substantivo Próprio,
quando houver;
4. Nome
em ordem natural do tradutor da obra, quando obra estrangeira;
5. Dados
da edição, quando houver;
6. Nome
da cidade matriz da Editora;
7. Nome
principal da Editora;
8. Indicação
do ano da edição em uso;
9. Facultativamente
indicar a quantidade de páginas consultadas; elas se tornam obrigatórias
quando apenas parte do texto é lido, o que exige a indicação da paginação
contínua ou seccionada;
10. Tudo
o que for posto entre parênteses corresponde às informações
complementares, de natureza facultativa.
II -
SEQUENCIAMENTO DAS INFORMAÇÕES TIPOGRÁFICAS: REFERÊNCIAS
SOBRENOME DO
AUTOR, Nome do autor na ordem natural. Título da obra em destaque: sub-título,
se houver. Nome do tradutor na ordem natural, se for o caso. Dados da edição.
Cidade matriz da Editora : nome principal da Editora que publicou a obra
analisada, ano de publicação da edição em uso. Quantidade de páginas que
compõem o livro (opcional), mas se parte da obra for lida, deve-se,
obrigatoriamente, ser citada (ex. p. 16-38). (Qualquer informação adicional que
queira expor, facultativamente, pô-la entre parênteses.
III -
SEQUENCIAMENTO DAS INFORMAÇÕES TIPOGRÁFICAS OBTIDAS DE FONTE ELETRÔNICA:
REFERÊNCIAS
SOBRENOME DO
AUTOR, Nome do autor na ordem natural. Título da obra em destaque: sub-título,
se houver. Nome do tradutor na ordem natural, se for o caso. Dados da edição.
Cidade matriz da Editora : nome principal da Editora que publicou a obra
analisada, ano de publicação da edição em uso. Quantidade de páginas que
compõem o livro (opcional), mas se parte da obra for lida, deve-se,
obrigatoriamente, ser citada (ex. p. 16-38). (Qualquer informação adicional que
queira expor, facultativamente, pô-la entre parênteses). Sendo informação
tipográfica colhida de fontes eletrônicas, acrescentar os dados tipográficos.
Disponível em: . Acesso em: dia.mês abreviado com três letras. Ano completo.
Tudo sem preposições. Em alguns casos, recomenda-se pôr o horário de acesso,
sobretudo quando o Banco de Dados do site pesquisado for muito rotativo.
IV – ALGUNS
EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS FUNDAMENTADOS NAS ORIENTAÇÕES DA NBR/ABNT 6023/2002
1) EXEMPLO DE
AUTOR ENTIDADE:
ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023 : Informação e documentação :
Referências : Elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 24p.
2) EXEMPLOS DE
AUTORIAS ÚNICA E ORGANIZADORA:
2.1 – AUTORIA ÚNICA:
HARA, Celso
Minoru. Logística: armazenagem,
distribuição e trade marketing. 5ª. ed. Campinas/SP : Alínea, 2013
2.2 – AUTORIA ORGANIZADORA (AUTOR ORGANIZADOR):
CARVALHO, Maria
Cecília Maringoni de (ORG.). Construindo o saber: Técnica de Metodologia
Científica. 2ª.ed. Campinas/SP : Papirus, 1989. 180p. (9 capítulos divididos em
duas partes: Primeira parte com 5; e
segunda, com 4 capítulos)
3) EXEMPLO DE
DOIS AUTORES:
CAVALCANTI,
Marcos; NEPOMUCENO, Carlos. O conhecimento em rede : como implantar
projetos de inteligência coletiva. Rio de Janeiro : Elsevier (Campus), 2007.
134p. (Dois capítulos e Conclusão)
4) EXEMPLO DE
TRÊS AUTORES:
CERVO, Amado
Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica.
6ª. ed. São Paulo : Pearson Prentice Hall, 2007. 162p. (7 Capítulos)
5) EXEMPLO DE
OBRA TRADUZIDA COM DADOS DE EDIÇÃO:
VÁZQUEZ, Adolfo
Sánchez. Ética. Trad. João Dell’Anna. 12ª ed. Rio de Janeiro :
Civilização Brasileira, 1990. 267p.
6) EXEMPLO DE
OBRA TRADUZIDA SEM DADOS DE EDIÇÃO:
OVÍDIOS NASO,
Pubius. A arte de amar. Trad. Dúnia Marinho da Silva. Porto Alegre:
L&PM Pocket, 2009. 160p.
7) EXEMPLO DE
MAIS DE TRÊS AUTORES:
CORDI, Cassiano.
et al. Para filosofar. São Paulo: Scipione, 1995. 223p. (11
capítulos)
8) EXEMPLO DE
ARTIGO DE JORNAL IMPRESSO:
FRANÇA, Benedito
Luciano Antunes de. Mãe: uma eterna
lição de esperança. Folha de Boa Vista, Boa Vista/RR, p. 3, 10 maio
2007. (Opinião)
9) EXEMPLO DE
ARTIGO DE JORNAL ELETRÔNICO:
FRANÇA, Benedito
Luciano Antunes de. Mãe: uma eterna
lição de esperança. Folha de Boa Vista, Boa Vista/RR, 10 maio 2007.
Disponível em: . Acesso
em: 9 set. 2014, às 8h24min.
10) EXEMPLO DE
AUTOR ENTIDADE (REVISTA):
FUNDAMENTALISMO:
fé cega e mortal. Revista Veja, São Paulo, ano 34, n.° 40, Edição 1721,
p. 36-103, 10 de outubro de 2001.
11) EXEMPLOS DE
AUTORIA DE ARTIGO DE REVISTA:
OLTRAMARI,
Alexandre. Do Senado à prisão. Revista Veja, São Paulo, ano 34, n.° 40,
Edição 1721, p. 108-110, 10 de outubro de 2001.
SILVEIRA,
Rosemari Monteiro Castilho Foggiatto; BAZZO, Walter Antonio. Ciência e Tecnologia: transformando
a relação do ser humano com o mundo. Revista
Gestão Industrial: Revista da Universidade Tecnológica Federal do Paraná
(UTFPR), Ponta Grossa/PR, vol. 2, n. 2, p. 68-86, 2006.
12) EXEMPLO DE
ANAIS DE CONGRESSO:
FRANÇA, Benedito
Luciano Antunes de. Ética e Política em Nicolau Maquiavel. In.: VIII ENCONTRO
NACIONAL DE FILOSOFIA DA ANPOF, 1998, Caxambu/MG. Livro de resumos.
Campinas/SP : Associação Nacional de
Pós-Graduação em Filosofia (ANPOF), CLE UNICAMP, IFCH UNICAMP, DEPARTAMENTO DE
FILOSOFIA DA USP, 25-30 de setembro de 1998. p. 71.
13) EXEMPLO DE
ELEMENTOS ELETRÔNICOS: CD
BOCELLI, Andrea.
Sogno. Direção artística: Mauro Malavasi. Produção e Arranjo: Caterina
Caselli Sugar. Milan, Italy : Insieme SRL, pc1999. 1 CD.
14) EXEMPLO DE
ELEMENTOS ELETRÔNICOS: DVD
QUASE deuses (Something the Lord made). Direção de: Joseph Sargent. Produção:
Home Box Office (HBO) em associação com Krainin Productions. Intérpretes: Alan Rickman; Mos Def; Kyra Sedgwick;
Gabrielle Union; Charles Dutton; Mary Stuart Masterson e outros. Supervisão
musical: Evyen J. Klean. Música: Christopher Young. Los Angeles : Warner
Brothers, 2009. 1 DVD (110 min), widescreen, color. Produzido por Julian
Krainin; Mike Drake. Produtores Executivos: Robert W. Cort, David Madden, Eric
Hetzel. Baseado no artigo da Revista Like “Something the Lord made”, de
Katie McCabe, escrito por Peter Silverman e Robert Caswell.
15) EXEMPLO DE
AUTOR ENTIDADE:
FITA NTSC VHS
FAMÍLIA.
Produção de Disney’s Magic English. Fita de videocassete n.° 2 . São Paulo :
Planeta, 1996. 1 videocassete (26 min), VHS, son., color.
16) EXEMPLO DE
AUTOR DE FITA K7:
HOMERO. Odisseia.
Trad. Roberto Lacerda; adaptação radiofônica Nivaldo Ferraz. São Paulo:
Scipione, 1996. 1 cassete sonoro (61 min). (Audiolivro)
17) EXEMPLO DE
AUTORIA DE DICIONÁRIOS, ENCICLOPÉDIAS, ETC.:
HOUAISS,
Antônio; VILLAR, Mauro de Salles; MELLO FRANCO, Francisco Manoel de.
Emasculação.___________. Minidicionário da Língua Portuguesa. 3ª.ed.
rev. e aum. Rio de Janeiro : Objetiva, 2009 . p. 272
18) EXEMPLO DE
AUTORIA DE DICIONÁRIOS, ENCICLOPÉDIAS, ETC.:
EMASCULAÇÃO.
In.: DICIONÁRIO da Língua Portuguesa. Lisboa : Priberam Informática, 2011.
Disponível em: . Acesso em: 8 mar.
2014.
19) OUTROS
EXEMPLOS: TESE DE DOUTORAMENTO, DISSERTAÇÃO DE MESTRADO, TRABALHO DE GRADUAÇÃO,
ETC.:
19. 1 - TG OU
TCC:
TORRES, Simone Regina. Ética na Informática. 2011. 92 f. TG
(Trabalho de Graduação do Curso Superior de Tecnologia em Processamentos de
Dados), Faculdade de Tecnologia de Americana, Americana, 2011.
19.2 –
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO:
ABREU, Ari Ferreira de. Um estudo sobre a estrutura de capital e a
política de dividendos considerando a tributação brasileira. 2004. 216 f.
Dissertação (Mestrado em Contabilidade e Controladoria) – Faculdade de
Economia, Administração e Contabilidade – Departamento de Contabilidade e
Atuaria, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004.
19.3 – TESE DE
DOUTORAMENTO:
COSTA, Leonardo
Ribeiro da. O problema de localização capacitado em dois níveis e sua
aplicação ao planejamento de Logística Reversa. 2009. 169 f. Tese
(Doutorado em Engenharia de Produção) – Instituto Alberto Luiz Coimbra da Pós
Graduação e Pesquisa de Engenharia (COPPE), Universidade Federal do Rio de
Janeiro, Rio de Janeiro, 2009.
20) OUTROS
EXEMPLOS: BLOG
BLOG do Prof.
Benê França. Um blog a serviço da comunicação, da pesquisa em Filosofia e
Tecnologia da Informação. Disponível em:
. Acesso em: 10 ago. 2014.
21) OUTROS
EXEMPLOS: ARTIGO DE BLOG COM AUTORIA
MENDES, Sérgio
Peixoto. Deserção ou bom senso. Blog da Philoterapia, Porto Alegre, 23
fev. 2011. Disponível em: . Acesso
em: 8 ago. 2014, às 17h21min.
22) OUTROS
EXEMPLOS: TWITTER
PÁGINAS de
Filosofia (paginasfilo). Portugal. Disponível em:
. Acesso em: 8 ago. 2014.
23) OUTROS
EXEMPLOS: LEIS (Decreto Estadual)
SÃO PAULO
(Estado). Decreto nº 60.781, de 8 de setembro de 2014. Diário Oficial do
Estado de São Paulo, Poder Executivo, São Paulo, 9 set. 2014. Seção 1, p.
3. Disponível em:
.
Acesso em: 9 set. 2014, às 14h40min.
24) OUTROS
EXEMPLOS: LEIS (Medida provisória) - Extraído da p. 8 da NBR/ABNT
6023:2002
BRASIL. Medida
provisória nº 1.569-9, de 11 de dezembro de 1997. Diário Oficial da
República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 14 dez.
1997. Seção 1, p. 29514.
25) OUTROS EXEMPLOS:
LEIS (Resolução do Poder Legislativo – Senado Federal) - Extraído da p. 8 da NBR/ABNT 6023:2002
BRASIL.
Congresso. Senado. Resolução nº 17, de 1991. Coleção de Leis da República
Federativa do Brasil, Brasília, DF, v. 183, p. 1156-1157, maio/jun. 1991.
26) OUTROS
EXEMPLOS: SOFTWARE - Extraído da p. 13 da NBR/ABNT 6023:2002
MICROSOFT Project for Windows 95. Version 4.1. [S.l.]:
Microsoft Corporation, 1995. 1 CD-ROM.
V – ORIENTAÇÕES TÉCNICAS ACERCA DE
EQUAÇÕES, FÓRMULAS, ILUSTRAÇÕES E NORMAS ESPECÍFICAS PARA TABELAS
1) EQUAÇÕES E FÓRMULAS:
Para
facilitar a leitura, de acordo com a NBR 14724, as equações e fórmulas devem
ser destacadas no texto e, se necessário, numeradas com algarismos arábicos
entre parênteses, alinhados à direita, assim como ocorre no exemplo abaixo. Na
sequência normal do texto, é permitido o uso de uma entrelinha maior que
comporte seus elementos (expoentes, índices e outros).
Exemplo:
x² + z² = y² ... (1)
(x² + y² )/4 = n ... (2)
2) ILUSTRAÇÕES:
Segundo a NBR
14.724, “qualquer que seja seu tipo (desenhos, esquemas, fluxogramas,
fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e
outros) sua identificação aparece na parte inferior, precedida da palavra
designativa, seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em
algarismos arábicos, do respectivo título e/ou legenda explicativa de forma
breve e clara, dispensando consulta ao texto, e da fonte. A ilustração deve ser
inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere, conforme o projeto
gráfico” (ABNT, 2002, p. 13).
3)
NORMAS PARA TABELAS
As
tabelas são elementos demonstrativos de síntese que constituem unidade autônoma
e apresentam informações tratadas estatisticamente. Devem ser elaboradas
conforme a “Norma de Apresentação Tabular do IBGE”, de 1993, a qual pode ser
disponibilizada no seguinte link:
.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas
(IBGE), por meio da terceira edição de “Normas de apresentação tabular”,
documento publicado em 2009, no item 9 denominado “Recomendações gerais”,
concede algumas orientações pormenorizadas acerca da apresentação gráfica das
Tabelas:
9.1 –
Recomenda-se que uma tabela seja elaborada de forma a ser apresentada em uma
única página;
9.2 –
Recomenda-se que, em uma tabela, o número de células com dado numérico seja
superior ao número de células com sinal convencional;
9.3 –
Recomenda-se que, em uma tabela, a classificação outros ou outras, quando
existir, indique um dado numérico proporcionalmente inferior aos dados
numéricos indicados pelas demais classificações existentes;
9.4
–Recomenda-se que as tabelas de uma publicação apresentem uniformidade gráfica
como, por exemplo, nos corpos e tipos de letras e números, no uso de maiúsculas
e minúsculas e nos sinas gráficos utilizados (IBGE,
1993, p. 30).
Conforme
mencionado, o estudante deverá ficar atento ao sequenciamento numérico das
Tabelas, dos Gráficos, das Figuras, dos Quadros. De acordo com o documentado
supracitado do IBGE (1993), “uma tabela deve ter número, inscrito no seu topo (...). A identificação de uma
tabela deve ser feita com algarismos
arábicos, de modo crescente,
precedidos da palavra Tabela (...)” (IBGE, 1993, p. 12. Grifo nosso). Concernente à fonte autoral, de onde se extraiu a
Tabela, Gráfico, Figura, Quadro, etc., o mesmo documento diz:
“Toda
tabela deve ter fonte, inscrita a
partir da primeira linha do seu rodapé,
para identificar o responsável (pessoa física ou jurídica) ou responsáveis
pelos dados numéricos” (IBGE, 1993, p. 21. Grifo
nosso). E o mesmo documento ainda
esclarece:
“Recomenda-se
que uma tabela seja elaborada de forma a ser apresentada em uma única página” (IBGE, 1993, p. 30. Grifo nosso).
As
mesmas recomendações podem ser aplicadas aos Quadros, Gráficos, Figuras, etc.
APÊNDICE
3 – INSTRUÇÕES TÉCNICAS PARA A CITAÇÃO EM TRABALHO ACADÊMICO (BÁSICO), SEGUNDO
A NORMA BRASILEIRA REGISTRADA (NBR), DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS (ABNT), N.º 10520, DE 2002, POR BENÊ FRANÇA
I - REGRAS
GERAIS PARA AS CITAÇÕES
A citação, de acordo com a NBR/ABNT 10520/2002, é a menção de uma
informação extraída de outra fonte autoral. Visando compreender melhor a
presente Norma, dedicaremos uma seção para o seu entendimento. Segundo a NBR,
há quatro definições para citação:
a)
Citação: menção, no texto, de uma
informação extraída de outra fonte de pesquisa;
b)
Citação
direta:
transcrição textual de parte da obra de um autor consultado;
c)
Citação
indireta: texto
baseado na obra do autor consultado; e
d)
Citação
de citação:
transcrição direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso à obra
original;
1.1 - Nas
citações, as chamadas pelo sobrenome do autor ou pela instituição responsável
ou título incluído na sentença, devem ser em letras maiúsculas e minúsculas e,
quando estiverem entre parênteses, devem ser em letras maiúsculas, conforme
alguns exemplos fundamentados nesta NBR de 2002:
Exemplos:
a) Pelo o que se sabe, através de algumas pesquisas teológicas e
históricas, o taoísmo se fundamenta em um livro chamado Tao Te Ching, “O livro do Tao e do Te”, sendo que Tao corresponde à ordem do mundo e Te à força vital, conforme propõem
Hellern; Notaker; Gaarder (2000).
b) “Todo conhecimento, toda ciência, toda tecnologia se baseia no
conhecimento de relações entre causas e efeitos [...]” (ALVES, 1991, p. 120).
1.2
- Especificar no texto a(s) página(s), tomo(s), ou
seção (ões) da fonte de consulta, nas
citações diretas. Este(s) deve(m) seguir a data, separado(s) por vírgula e
precedido(s) pelo termo que o(s) caracteriza, de forma abreviada. Nas citações
indiretas, a indicação da(s) página(s) é opcional.
Exemplos:
a) Todos sabem que o Papa João XXIII, durante a Primeira Guerra Mundial,
serviu ao exército, no grau de sargento (PINTONELLO, 1986, p. 246).
b) Weil e Tompakow (2008, p. 253) dizem que “durante incontáveis anos, a
Vida evoluiu lentamente do seu nível instintivo para o emotivo de memória mais
recente, e só depois veio a luz da Razão [...].”
1.3 - As citações
diretas, no texto, de até três linhas
devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas
para indicar citação no interior da citação.
Exemplos:
a) Sêneca (1992, p. 61) pondera: “[...] Todo o futuro é incerto e é mais
certo para os males piores, o caminho para os deuses supremos é muito mais
fácil para os espíritos que prematuramente abandonam as relações humanas, pois
foi muito pequena a carga de lodo que carregaram consigo [...].”
b) Segundo Maquiavel (1996, p. 37): “[...] Deve um homem prudente utilizar
os caminhos já traçados pelos grandes [...]”.
c) “A verdade é que a luta dos criacionistas não é nova, pois desde o
século passado eles vêm lançando mão de diversas estratégias que visam
dificultar a divulgação e, particularmente, o ensino da evolução nas escolas”
(LIMA, 1988, p. 27).
d) No texto “Mito: Teogonia (IV
Parte)”, o autor descreve, tomando como referência os versos 501 e 505, da obra
“Teogonia”, de Hesíodo, os seguintes excertos:
“E livrou das perdidas prisões os tios
paternos
Trovão, Relâmpago e Arges de violento
ânimo,
Filhos do Céu a quem o pai em desvario prendeu;
E eles lembrados da graça benéfica
Deram-lhe o trovão e o raio flamante
E o relâmpago que antes Terra prodigiosa recobria.
Neles confiante reina sobre mortais e imortais.
Como se lê na quarta edição da tradução de Jaa
Torrano, de “Teogonia”, de 2001, publicada pela Editora Iluminuras, o trovão, o
raio flamante e o relâmpago são armas irresistíveis para fulminar os
adversários”, estratagema de Zeus, conforme se lê
no texto (FRANÇA, 2005).
1.4
- As citações diretas, no texto, com mais de três linhas devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do
texto utilizado e sem as aspas. No caso de texto datilografado deve-se observar
apenas o recuo.
Exemplo:
O monóxido de carbono é um poluente muito sério que se forma toda vez
que o carbono é queimado com insuficiência de oxigênio. A fonte mais comum é a
descarga de automóveis, principalmente de carga e em marcha lenta. O monóxido
de carbono causa danos ao transporte de oxigênio no sangue. A hemoglobina
(responsável pelo transporte de oxigênio) tem uma afinidade 250 vezes maior
pelo monóxido de carbono do que pelo oxigênio. Existe a formação de
carboxiemoglobina ao invés da oxiemoglobina. Por exemplo, uma pessoa que inala a
fumaça de vinte fumantes, durante um dia, terá 6% de sua hemoglobina
comprometida por estar saturada de monóxido de carbono (CHRISPINO, 1998, p. 65).
1.5 - Nas citações que aparecerem na
sequência do texto, podem ser referenciadas de maneira abreviada, especialmente
nas notas de rodapé:
a) Idem
ou Id. Isto é, mesmo autor;
b) Ibidem ou Ibid. Isto é, na mesma obra;
c) Opus
citatum, opere citato ou op. cit.
Em todos os casos, significa “obra citada”;
d) Passim, ou seja, aqui e ali, quando
instrumentalizar diversas passagens de um mesmo autor e mesma obra;
e) Loco
citato ou loc. cit. - no lugar citado
anteriormente;
f) Cf. Isto é, confira; confronte;
g) Sequentia ou et seq. Isto é, seguinte ou o que se segue;
h) Apud
ou apud. Isto é, citado por; conforme;
segundo. Esta é a única expressão que pode ser usada no decorrer do texto.
II
- COMPLEMENTAÇÕES DE ALGUMAS INFORMAÇÕES ACERCA DAS NBRs 6023/2002, 10520/2002
E DA 14724/2011
2.1 –QUANDO FOR O MESMO AUTOR E MESMO
ANO DE PUBLICAÇÃO DA OBRA:
As
Referências das obras, na parte final do trabalho acadêmico, aparecerão da seguinte maneira:
TRASFERETTI, José Antonio. O estrangeiro : destino de todos os
viajantes. Campinas/SP : Alínea, 1998. 266p. (Série Dare collections)
_______________.
Estranho de mim : entre descobertas
e dores. Campinas/SP: Alínea, 1998. 260p. (Série Dare collections)
Obs.:
Este
título de obra aparecerá primeiro em uma Referência, em relação à outra do
mesmo autor, porquanto a indicação do artigo “O” não é levada em conta na hora
de mencionar a ordem alfabética das obras de um mesmo autor.
Na
Citação, ao longo do trabalho acadêmico, ficaria dessa maneira:
Nem você,
Meu amor verdadeiro,
Pois até você
É minha vítima escolhida,
Manipulável (TRASFERETTI, 1998 a, p. 133).
Referindo-se a primeira
obra, na ordem alfabética, isto é, O
estrangeiro.
Se
houver outras citações do mesmo autor, mas de obras diferentes, procederemos da
seguinte maneira:
Caminho para o nada
numa aventura qualquer
em busca do seu sorriso
(TRASFERETTI,
1998 b, p. 111).
Referindo-se a segunda
obra, na ordem bibliográfica, isto é, Estranho
de mim.
2.2 – DEVERÁ OCORRER O ACRÉSCIMO DAS
INICIAIS DO PRENOME QUANDO HOUVER COINCIDÊNCIA DE AUTORIA COM MESMO SOBRENOME E
DATA DE PUBLICAÇÃO:
Vamos
utilizar um exemplo fictício para tornar claro o procedimento a ser tomado pelo
estudante no trabalho acadêmico:
Nas
Referências aparecerão da seguinte forma:
SOARES, Adriana.
O que são ciências cognitivas. 3ªed.
São Paulo : Brasiliense, 1993. 72p.
SOARES, Angelo dos
Santos. O que é informática : 2ª
visão. 3ªed. São Paulo : Brasiliense,1993. 78p.
A citação, no corpo do
texto, ficaria:
A realidade estudada
pela psicologia cognitiva de hoje é a natureza profunda das atividades mentais,
consistindo essencialmente no tratamento da informação que compreende: a
percepção seletiva, a elaboração, a transformação, o armazenamento, a
recuperação e a utilização da informação (SOARES, A.,1993,
p. 24).
Referindo-se,
portanto, ao texto de autoria de Adriana Soares.
É comum também, entre os operadores de terminais de
vídeo, o aparecimento de dermatites, rachaduras na pele, no rosto e nas mãos,
que são provocadas pelos campos eletrostáticos formados pelos componentes
eletrônicos dos terminais (SOARES, A. S., 1993, p. 52).
Referindo-se
ao texto de autoria de Angelo dos Santos Soares.
2.3 – OBRAS DE MESMA AUTORIA COM DATAS
DE PUBLICAÇÃO DIFERENTES:
Nas Referências serão transcritas da
seguinte maneira:
ALVES, Rubem. Tempus fugit. Ilustrações Anna M.
Badaró. São Paulo : Paulus, 1990. 109p.
________________.
Filosofia da Ciência: introdução ao
jogo e suas regras. 14ª ed. São Paulo : Brasiliense, 1991. 211p.
Na menção da citação
ficaria, portanto, da seguinte maneira.
Obs.:
Neste
exemplo, serão utilizadas as aspas
(“...”) para mencionar a extração de parte das informações de uma obra, e não
itálico, como foi efetivado até o presente momento:
“Explicar alguma
coisa, em função da pergunta para quê?, é compreendê-la em função dos seus
propósitos, objetivos, finalidades. Explicações deste tipo se chamam
teleológicas (de telos, palavra grega que significa finalidade)” (ALVES, 1991,
p. 79).
Esta
citação diz respeito à obra publicada no ano de 1991, isto é, Filosofia da Ciência.
Ou
ainda:
“Brinco
com minha tristeza como quem cuida de uma amiga fiel (...)” (ALVES, 1990, p.
77).
Referindo-se a obra
anterior, ou seja, Tempus fugit.
2.4 - USO DE NOTAS DE RODAPÉ
Se
o estudante fizer uso de notas de rodapé para a citação de informações extraídas
de fontes bibliográficas e/ou eletrônicas para a construção de um trabalho
acadêmico, outros elementos
tipográficos serão inseridos, diferentes das constantes em uma citação no corpo do trabalho:
Exemplo
1:
Exemplo 2:
“É
comum também, entre os operadores de terminais de vídeo, o aparecimento de
dermatites, rachaduras na pele, no rosto e nas mãos, que são provocadas pelos
campos eletrostáticos formados pelos componentes eletrônicos dos terminais”[2].
APÊNDICE 4 – FORMAS DE APRESENTAÇÃO E DA ESTRUTURAÇÃO
TEXTUAL DO TRABALHO ACADÊMICO, CONFORME A NBR/ABNT N.º. 14.724/2011
As
informações gráficas abaixo, sustentadas na NBR 14724, versarão sobre o formato
do texto, o espacejamento entre as linhas do texto, dados sobre as notas de
rodapé, acerca do indicativo de seção e regras para a paginação de um trabalho
acadêmico.
1. FORMATO:
O
trabalho acadêmico deve ser realizado em papel branco, formato A4 (21,0 cm X 29,7 cm ), digitado no
anverso da folha. Recomenda-se o tamanho da fonte n.º 12 (doze), do tipo,
preferencialmente, Arial ou Times New Roman, para a redação do
texto, e tamanho 11 (onze) ou 10 (dez) para as citações longas e 10 (dez) para
as notas de rodapé, como requer a NBR 10.520. A estruturação das margens
esquerda e superior deve ser de 3,0 cm (três centímetros), ao passo que a
padronização das margens da direita e inferior deve ser de 2,0 cm (dois
centímetros), conforme recomenda a NBR 14.724.
2. ESPACEJAMENTO
(OU ENTRELINHAMENTO OU ENTRE-LINHAS):
Todo
o corpo do texto, segundo a NBR 14.724, deve ser digitado com espaço 1,5 cm (um
e meio). Não obstante, as citações com mais de três linhas, assim como as notas
de rodapé, as Referências, as Legendas das instruções e das tabelas, as fichas
catalográficas, a natureza do trabalho, o objetivo, dados da Instituição, devem
ser padronizados com espaço simples, ou seja, com 1 cm (um centímetro); ao
passo que as Referências, no final do trabalho, devem ser separadas entre si
por dois espaços entrelinhas simples, ou seja, um espaçamento duplo.
3. NOTAS
DE RODAPÉ:
As
notas de rodapé devem ser digitadas dentro da margem; elas ficam separadas com
espaço simples de entrelinhamento e um filete de 3,0 cm (três centímetros), a
partir da margem esquerda, sobretudo quando a citação direta tiver mais de três
linhas, de acordo com orientação da NBR 10.520.
4. INDICATIVO DE SEÇÃO:
O
indicativo numérico precede seu título, alinhado à esquerda, somente com o
espaço de um caractere, em conformidade com a NBR 14.724/2011. Os
títulos, sem indicativo numérico, tais como errata, agradecimentos, lista de
ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumos (em
língua vernácula e estrangeira); Sumário, Referências, glossário, apêndice(s),
anexo(s) e índice(s) – devem ser centralizados, conforme preconiza a NBR
6024/2003.
Entretanto, apenas salientamos que o Artigo
Científico constituído na FATEC de Bragança não inserirá Sumário, por ser uma construção
peculiar ao trabalho monográfico, a mesma orientação se aplica aos Anexos ou
Apêndices. Não obstante, quando necessários, os documentos anexados deverão ser
apresentados para a Banca Examinadora, a fim de validar a autenticidade dos
dados condensados no TG, derivantes destas documentações complementares, tais
como: Transcrição de entrevistas; Termos de consentimento de pesquisa e de
entrevista, etc.
5. PAGINAÇÃO:
De
acordo com o item 5.4 da NBR 14.724, “todas as folhas do trabalho, a partir da
folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente, mas numeradas”, pois a
numeração será “colocada, a partir da primeira folha da parte textual, em
algarismos arábicos, no canto superior direito da folha (...)” (ABNT, 2005, p.
8).
No
caso específico do TG, na forma de Artigo Científico, numeraremos a partir da
primeira lauda, com a mesma formatação: canto superior direito da folha, com
algarismos arábicos, em ordem crescente.
[1]
Horas Atividades
Específicas, as quais não podem ser confundidas nem com horas-aula nem com
horas-atividade, pois no CEETEPS o docente percebe, além das horas-aula
ministradas, mais 50% de horas-atividades.
[2]
Neste caso, a Portaria
citada é a de n.º 12, de 21/01/2011.
[3]
Graduando(a) do 6° semestre
do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira da Faculdade de Tecnologia
de Bragança Paulista (FATEC Bragança Paulista) – “Jornalista Omair Fagundes de
Oliveira”. E-mail: xxxxxx@xxxx.com.br. Trabalho de graduação
apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de tecnólogo em
Gestão Financeira, em xxxxx de 20xx, sob a orientação do(s) professor(es)
xxxxxxxxxxxxxx (Título acadêmico e nome do professor orientador; se houver
docente orientador conjunto, indicar título e nome).
[4]
Graduando(a) do 6° semestre
do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira da Faculdade de Tecnologia
de Bragança Paulista (FATEC Bragança Paulista) – “Jornalista Omair Fagundes de
Oliveira”. E-mail: xxxxxx@xxxx.com.br.
[5] Rubem ALVES. Tempus fugit, p.77
[6]
Angelo dos SANTOS SOARES. O que é
informática?, p. 52
2 comentários:
Professor! Bom dia, tudo bem?
Esse comentário não tem a ver com a matéria publicada, apesar de ter certeza que deve ser um bom guia.
Hoje estive conversando sobre noções de ética e lembrei das aulas que tive contigo, há anos atrás na Fatec. Tenho certeza que, se ainda me lembro de ti é porque o conteúdo foi no mínimo excelente.
Um grande abraço e parabéns pelo seu trabalho!
Matheus
Muito obrigado, Mateus. Abraços e sucessos.
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