Filosofia
é uma palavra de origem grega, inventada por Pitágoras, que nasceu na ilha de
Samos, reconhecido pela a História como o pai de um dos mais importantes teorema,
o qual leva o seu nome, o Teorema de
Pitágoras. Segundo o seu enunciado, a soma dos quadrados dos catetos é
igual ao valor do quadrado da hipotenusa; contudo, há hoje certa discordância
entre alguns matemáticos e historiadores da Matemática sobre a real autoria
deste Teorema.
Não obstante, sendo uma palavra radicada
na Língua Grega, falada quase que exclusivamente pelos nascidos na Grécia,
várias outras nações adotaram a expressão Filosofia,
mantendo basicamente o som da língua original. Ora, é de comum acordo que todos
os alfabetos possuem dois elementos: som
e grafia. Sendo assim, a variação de
um idioma para outro no que diz respeito à escrita da palavra Filosofia é bem pequena. Por exemplo, na
Língua Inglesa, Filosofia é escrito
como Philosophy; em Italiano, a
palavra é escrita da mesma forma que se escreve em Português: Filosofia; em Espanhol, acrescenta-se
tão somente o acento no segundo i, ou
seja, Filosofía.
Em Latim - idioma muito
antigo do qual derivou inúmeros idiomas, entre eles o português, o francês, o
alemão, o espanhol e o italiano-, escreve-se Philosophia. Sendo assim, todas estas variações gráficas derivam do
grego: φιλοσοφία (escrita minúscula) ou ΦΙΛΟΣΟΦΊΑ (forma maiúscula).
Ainda que a escrita grega seja bem distinta dos símbolos gráficos das línguas
derivadas do Latim, uma coisa é certa: o som da palavra “Filosofia”
fundamenta-se exclusivamente na entonação grega, ou seja, nós pronunciamos esta
palavra da mesma forma como os gregos a falam.
Como se observa, seis letras diferentes,
em grego, formam a palavra Filosofia: Φ (fi) - ι (iota) - λ (lambda) - ο (ómicrón) - σ (sigma) - α (alfa). As letras fi, assim como iota e ómicrón, aparecem duas vezes. Ora, muito
mais do que isto, assim como outras palavras, a expressão Filosofia é portadora de um significado, de um sinônimo. Sendo
assim, ela se divide, segundo a etimologia, em duas palavras distintas: Φιλός (FILO) + σοφία (SOFIA).
Φιλός vem de φιλία, que dá origem a
palavra em Latim, amicitia, ambas significam,
em Português, amizade ou amor. Tanto φιλός quanto φιλία são expressões que
derivam de φιλεω: um tipo de amor
exclusivamente afetivo e, sobretudo, racional. Por sua vez, o radical φιλεω também pode ser
traduzido como uma habilidade que, por vocação ou por causa da voz interior –
ou seja, da consciência -, busca superar obstáculos e desafios que a vida nos
apresenta.
Quanto à σοφία, em Latim, significa sapientia, a qual pode ser traduzida
para o Português como sabedoria,
expressão que possui o seguinte significado, segundo o Minidicionário Aurélio: “s.f. 1. Grande conhecimento; saber,
ciência. 2. Qualidade de sábio. 3. Prudência, sensatez” (FERREIRA, 1989, p. 454). Por outro lado, alguns acreditam que a palavra saber deriva de sabor, no
sentido de valorizar a preferência pessoal e o valor subjetivo do conhecimento.
Com efeito, ao inventar a palavra Filosofia, o matemático Pitágoras quer
nos ensinar que ela expressa, principalmente, um grande amor pela sabedoria, e
o filósofo, como portador dela, é um amante do saber e um devoto da verdade.
BENEDITO LUCIANO ANTUNES DE
FRANÇA (PROF. BENÊ FRANÇA) – 46 anos
Licenciado e Mestre em
Filosofia. Professor Titular de Filosofia da EE João Franceschini, em Sumaré/SP.
Professor Titular de Filosofia (Ética, Metodologia, Direito aplicado à TI) da Faculdade
de Tecnologia de Americana, em Americana/SP. Escritor e comunicador.
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Obs.: Agradeço ao competente profissional da Fatec de Americana, sr. William Toshio Nakagawa, tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, e perito da área de computadores, por me ajudar a inserir os termos gregos neste Blog, com a predisposição similar a dos anjos divinos, que nos livram das ciladas e nos guardam de todos os males, inclusive os derivados da inaptidão tecnológica. Muito obrigado, Senhor Nakagawa.
Obs.: Agradeço ao competente profissional da Fatec de Americana, sr. William Toshio Nakagawa, tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, e perito da área de computadores, por me ajudar a inserir os termos gregos neste Blog, com a predisposição similar a dos anjos divinos, que nos livram das ciladas e nos guardam de todos os males, inclusive os derivados da inaptidão tecnológica. Muito obrigado, Senhor Nakagawa.
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